por Amanda Almeida, Cristiane Duarte, Marlon Henrique e Victor
Lambertucci
1) O que será feito?
Análise do papel do locutor no rádio e na TV no cenário
atual, em comparação com o histórico da profissão nesses veículos.
2) Por que será feito?
Percebem-se mudanças fundamentais
na participação do locutor no Rádio e na Televisão. No ambiente radiofônico a
marca destes profissionais foi por muito tempo a voz grave e impostada. E a TV,
que surgiu do Rádio, apropriou-se de locutores com as mesmas características.
Mas, ao decorrer do tempo, vê-se uma diversificação de vozes nesses dois
veículos. Programas de entretenimento e esportivos foram os primeiros a abrir
espaço para a inserção de novos tons e timbres que, a princípio saíram do
convencional, mas provaram atender melhor os diferentes perfis que foram
surgindo. Entender essas mudanças e investigar os novos contornos que definem o
papel do locutor na televisão e no rádio é o que nos instiga a propor este
projeto.
3) Como será feito?
A partir de um panorama histórico da profissão do locutor,
pretendemos diagnosticar o cenário atual da profissão, com foco nas mídias de
rádio e TV. A ideia inicial é de que, ao longo do projeto, sejam feitas três
visitas: uma à emissora de televisão (possivelmente Globo Minas), outra à de rádio
(possivelmente Band News), e mais uma a um curso de formação de locutores
(possivelmente Beth Seixas – escola para locutores). Os relatórios vão se basear
tanto nas percepções provenientes das visitas quanto na pesquisa bibliográfica.
(OBS: Aceitamos sugestões de referências da área de Comunicação, já que os
artigos encontrados e aqui citados são da área de Fonoaudiologia.) Ao final,
pretendemos produzir uma programa de rádio de cerca de 5 minutos, com a
participação dos profissionais entrevistados durante as visitas e com nossas
conclusões.
4) Cronograma
17/09 - Postagem do 1º relatório - Contextualização da
profissão do locutor nos meios de comunicação e relatos das percepções dos
componentes do grupo.
22/10 - Postagem do 2º relatório - Relato das visitas às
emissoras de rádio e de tv, e comparação do papel do locutor nos dois veículos.
19/11 - Postagem do 3º relatório - Relato da visita ao curso
de formação de locutores e registro de nossas conclusões.
5) Referências bibliográficas:
- COTES, Cláudia. O uso das pausas nos diferentes estilos de
televisão. Rev. CEFAC, São Paulo, v. 9, n. 2, Junho 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462007000200012&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em 27 Aug. 2013.
- VIOLA, Izabel Cristina; GHIRARDI, Ana Carolina de Assis
Moura; FERREIRA, Léslie Piccolotto. Expressividade no rádio: a prática
fonoaudiológica em questão. Rev. soc. bras. fonoaudiol., São Paulo, v. 16, n.
1, Mar. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000100013&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em 27 Aug. 2013.
A proposta de vocês é bastante desafiadora!Investigar algo quase abstrato, que está entremeado a um conjunto de mudanças ao longo do tempo (o motivo pelo qual houve mudanças no perfil dos locutores) é realmente difícil.
ResponderExcluirO mais importante é que, para pesquisar temas difíceis, é necessário sair da teoria e ir para a prática, que é o que vocês estão fazendo!
Parabéns pela diagramação!
Boa sorte!
Concordo que a proposta parece difícil, mas também é bem interessante. Parabéns pelo tema, é um pesquisa que pretendo acompanhar.
ResponderExcluirGente, gostei muito do trabalho de vocês. Acho interessante a comparação que será feita entre locutores de rádio e tv, que eu imagino que exercem efeitos diferentes sobre audiência. Boa sorte ao longo da disciplina.
ResponderExcluirGostei muito da ideia tambem, meninos! acho bacana vocês terem sido audaciosos ( no bom sentido) ao propor tais visitas, pois mostra o interesse em fazer algo bem legal e relevante na matéria. Mesmo porque, as coisas que dão errado acabam dando história pra contar também! Boa sorte!
ResponderExcluirAchei a proposta muito interessante, o rádio e a televisão são ótimos meios para serem abordados principalmente suas mudanças para conseguir competir com outras mídias.
ResponderExcluirGostei bastante da proposta também, principalmente na questão de acompanhar as mudanças que foram acontecendo historicamente nos tipos de voz/locutores. Inclusive essa é uma das questões que estamos discutindo na disciplina "Rádio, jingles, MPB e memória". Não sei se seria o caso, mas é legal perceber essas diferenças nas própria emissoras de rádio, como por exemplo uma voltada para os jovens, como a Jovem Pan, que tem uma locução mais frenética e descolada e a Guarani, que é voltada para um público mais velho, com uma locução mais sóbria.
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