terça-feira, 27 de agosto de 2013

Plano de Trabalho - Quadrinhos Independentes em Belo Horizonte

Quadrinhos Independentes em Belo Horizonte

Diferente da logística nacional cinematográfica e musical que se concentra muito no eixo Rio-São Paulo, Belo Horizonte é hoje uma das cidades que mais exportam quadrinhos independentes para o Brasil. Muito material tem sido produzido nos últimos anos, e as abordagens, temas e formas de publicações são as mais diversas. BH recebe, a cada dois anos, o maior festival do tema no país - o FIQ - Festival Internacional de Quadrinhos -, e os artistas que publicam de forma independente ganham cada vez mais espaço e destaque a partir de festivais, feiras e outros métodos de divulgação como webtiras.

No cenário independente, as plataformas de financiamento coletivo têm exercido uma enorme importância para as publicações mineiras. Depois de Achados e Perdidos, primeiro quadrinho custeado a partir do Catarse, muitas obras ganharam sua versão impressa. Esse é o caso de Ryotiras Onimbus, de Ricardo Tokumoto e Shogum dos Mortos, de Daniel Werneck. Este último arrecadou 333% de sua meta inicial. No momento, Mercenary Crusade, assinado por Alex D’Ates,  é um dos últimos projetos financiados. Atualmente, existem 14 projetos do genêro a serem financiadas na plataforma.

Entre as obras lançadas recentemente estão quadrinhos importantes como Laços (lançado no selo Graphic Novels da Turma da Mônica, de Vitor e Lu Caffagi), Achados e Perdidos ( de Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho) e Ryotiras Onimbus (de Ricardo Tokumoto). Os autores citados também fazem parte de um selo de publicação independente, o Pandemônio.


Proposta de trabalho:

Conhecer as obras que estão sendo produzidas na cidade, buscar contato com quem as produz para entender os processos de criação, divulgação, publicação e o por quê da cidade ter se tornado um pólo de quadrinhos independentes.

Metodologia:

Leituras, entrevistas com estudiosos do tema, quadrinistas mineiros - e autores sediados em Belo Horizonte -  e registros audiovisuais.

Cronograma:
Primeiro relatório: Levantamento de autores, obras e pesquisas relacionadas ao tema. Contato e pré-entrevistas.
Segundo relatório: Entrevistas em vídeo com as fontes selecionadas.

Terceiro relatório: Edição e postagem da versão final do vídeo.

4 comentários:

  1. Nina e "Lus", gostei do tema de vocês (embora eu ainda estivesse esperando que a Nina fosse fazer projetos sobre culinária para eu aproveitar dos banquetes semanais rs). Eu não conheço de nome nenhum desses quadrinhos, mas vocês já viram aquele cara que fica vendendo seus gibis nas ruas de BH? (isso já foi até matéria no MGTV há muuitos anos). Acho que seria muito top vocês baterem um papo com ele, porque ele é independente mesmo! (até nas vendas haha).
    O vi recentemente próximo a pracinha da Rodoviária, mas não sei se é lá o seu ponto fixo.
    Abraços (:

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    1. Brigada pela sugestão, Léo! Já o vi pelas ruas da Savassi, vou tentar descobrir nome, essas coisas!

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  2. Adorei o tema! O mercado está crescendo muito em BH, e cada vez mais artistas daqui têm reconhecimento internacional. Não conheço tanto quanto gostaria, e o trabalho de vocês pode despertar o interesse de várias pessoas.
    A sugestão do Leo é ótima, esse cara é muito bom, mas anda sumido... Achei uma matéria que pode ajudar: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/bh-primeira-vista/estilo-de-vida/personagens/celton-o-heroi-da-capital-mineira

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  3. Que tema mais gostoso de trabalhar! Sou fã do achados-e-perdidos e do Ryotiras, que pra ser sincera leio pela internet e nem sabia que era de BH. Recomendo pesquisa do trabalho do Batista, do UDR. Ele publicou na última Zica é MUITO engraçado. Adorei a ideia de fazer um vídeo também. Acho que vocês vão conseguir fazer essa oportunidade do Projetos ser bem produtiva!

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