Como prevíamos em nosso cronograma inicial, dedicamos essa segunda parte de nosso projeto a entrevistas com autores e especialistas na área de quadrinhos da capital mineira. Até a data de postagem deste relatório, realizamos dois encontros: um com o mestre e pesquisador em História pela UFMG, Márcio dos Santos Rodrigues, e com o quadrinista e curador do FIQ, Daniel Werneck. Lu Caffagi, dos quadrinhos Mixtape e Turma da Mônica - Laços é nossa próxima entrevistada. A conversa acontece na próxima quarta, 23 de outubro.
Com isso, procuramos manter nossos questionamentos acerca do mercado independente de quadrinhos na cidade, ao tentar traçar seu contexto histórico e abordar as dificuldades e vantagens em permanecer ou não neste cenário.
Desde o começo, já tínhamos a ideia de registrar essas entrevistas em vídeo. Levantamos o questionamento no último encontro presencial sobre a falta de um equipamento adequado para realizar as filmagens, e acabamos por utilizar uma câmera fotográfica que, no final das contas, foi mais do que suficiente para o que pretendíamos.
Márcio do Santos Rodrigues
Nos encontramos com Márcio na Biblioteca Central da UFMG. Ele é mestre em História pela Universidade e professor substituto da Faculdade de Educação (FAE). Durante cerca de meia hora, nos contou um pouco do panorama histórico dos quadrinhos em Belo Horizonte. Citou diversos nomes importantes da cena que deveríamos procurar e, de certa forma, desmistificou a ideia que tínhamos inicialmente de BH ser um pólo de publicações independentes.
Veja um trecho da entrevista:
Daniel Werneck
Gentilmente recebeu o grupo em sua casa e nos contou um pouco sobre sua história pessoal no universo dos quadrinhos, além de discutir as etapas da elaboração de uma obra: produção, divulgação, financiamento, edição, publicação e vendas no mercado independente. Além disso, ele, que é curador do FIQ 2013, falou um pouco sobre o evento e da sua importância para o mercado. Assista abaixo um trecho da entrevista e o por quê do autor de Shogum dos Mortos não submeter seu trabalho à uma grande editora:
Nessa quinzena, nos surpreendemos com a quantidade de informações que conseguimos reunir e com o quanto ainda temos que procurar. Dessa forma, ainda para o próximo relatório iremos continuar a realização de entrevistas e edição dos vídeos para a apresentação final.
Gente, muito legal a proposta de vocês!
ResponderExcluirSerá que ainda dá tempo de falar um pouco da FIQ no próximo post? Acho que nem dá, né? Parece que o cronograma não vai deixar, ia ficar coisa demais. Mas seria legal, pra conseguir falar com outros fãs de quadrinhos aqui de BH e coletar a opinião deles sobre o cenário independente. Tô louca pra saber como foi a entrevista com a Lu Caffagi! Sensacional o trabalho dela!
Acho que valeria a pena explorar um pouco o mercado profissional de quadrinhos. Como o fechamento de algumas editoras e o crescimento da Panini. Ajudaria a fazer uma comparação com o mercado independente.
Bom trabalho, meninas!
Gostei bastante das entrevistas. Acho que é legal ver como algumas pessoas ainda querem manter toda a liberdade e independência de produzir alguma coisa por conta própria, como o Daniel falou. Foi interessante o que ele disse também de sentir falta de alguém para dar uns toques às vezes, de não saber como seria trabalhar junto com alguém. Talvez vocês pudessem explorar isso nas próximas entrevistas, também, de perguntar a relação com o processo produtivo, o trabalho, como considera isso de trabalhar com uma editora. Assim, só uma sugestão, rs. Ficou bem legal :]
ResponderExcluirNunca tinha visto esse formato de entrevistas aqui no Projetos! Gostei muito da inovação!
ResponderExcluirAdoro o trabalho de vocês.
Gostei do trabalho de vocês, gente! Quando vocês levantaram essa questão técnica na aula eu imaginei mesmo que uma câmera fotográfica fosse o suficiente. Eu conheço pouquíssimo do mundo dos quadrinhos belorizontinos, então o trabalho de vocês vai ser legal pra me inteirar um pouco nesse universo! E como a Luisa disse, o formato de entrevista foi mesmo inovador! Da próxima acho que vocês podem disponibilizar trechos maiores!
ResponderExcluirGostei muito do formato utilizado, acho que os vídeos, mesmo pequenos, dão mais leveza e um fluxo legal para a postagem. Vocês conhecem o Ryot, do ryotiras.com? Ele não é de BH, mas mora aqui (até onde eu sei). Não sei se vai dar tempo ou cabe no cronograma de vocês, mas acho que seria muito interessante falar com ele que lançou um livro no ano passado por crowdfunding, principalmente porque esse financiamento coletivo tem sido muito utilizado por artistas independentes.
ResponderExcluirFicou muito legal o post gente! Também curti o formato e acho que torna o post mais interativo!! Sobre a obra do Daniel Werneck o que vocês acham de publicar alguma coisa dele no próximo post? Seria legal para que agente conhecesse um pouco dos trabalhos realizados em BH e pode fazer o post ficar ainda mais lega!
ResponderExcluirParabéns pelo post , e pela utilização dos vídeos , o que tornou a leitura do post muito mais interessante .
ResponderExcluirAchei bacana demais as entrevistas. Os entrevistados pareceram muito abertos á entrevistas. Achei também muito legal como vocês construiram o post com os vídeos invés de colocar um texto gigante com a entrevista. Parabéns!
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